segunda-feira, abril 18, 2005

Espiritismo e Ciência

Os homens da Ciência realizavam constantes pesquisas de observação do meio a sua volta e, por seguirem uma ordem racional de encadeamento, surgia, por exemplo, a busca ao elemento constituinte do Universo.
Estudos como este surgiam a medida que os cientistas descobriam a pesquisavam. Chegara o momento em que se fazia necessário o surgimento de uma doutrina capaz de abranger estas questões que se encontram fora da amplitude da Ciência. Surgia a Doutrina Espírita com sua nobre proposta de elucidar mentes, atraindo grandes estudiosos das mais diversas áreas.
Havia algumas questões primordiais que deveriam ficar bem claras desde o início da revelação espírita. Trata-se do assunto abordado no item VII da introdução de O Livro dos Espíritos. As questões estudadas pelo Espiritismo, que transcendem a matéria, não deveriam ser julgadas da mesma forma que uma descoberta de caráter científico. Seria de tal forma um absurdo submeter questões de caráter espiritual às explicações puramente materiais. Assim como um músico pouco poderia opinar sobre um transplante de fígado, uma lei que rege corpos físicos não teria razão de se pronunciar em relação aos Espíritos. O que poderia um cirurgião fazer ao tentar aplicar sua ciência em uma questão de ordem espiritual? Usaria o bisturi em busca da alma? A cada ciência cabe explicar as questões que lhe são de alçada.

Um comentário:

Thiago disse...

Mas as ciências interagem entre si. Exemplo básico: o que seria da física sem cálculos matemáticos? Só teoria. E n é só teoria que é a vida.. bjs