segunda-feira, novembro 26, 2007
segunda-feira, agosto 27, 2007

O julgamento de Nuremberg (gravado no ano de 2000) apresenta a história pós 1945, pós suicídio de Hittler, pós devastação de países, mortes, extermínios, etc. Trata sobre alguns dos principais líderes nazistas sendo julgados no Tribunal promovido pelos Estados Unidos, França, Rússia e Inglaterra, as quatro potências da época.
Chama atenção como é abordado sobre o comportamento dessas pessoas. Pessoas que obedeciam ordens, agiam de forma quase que inconsciente em nome da obediência, sem refletir sobre seus atos. E a definição do mal como sendo a falta de empatia, o não sentir-se bem entre as pessoas. Pessoas frias, algumas arrependidas, tomando consciência, mas quais delas não cometeriam seus erros novamente?
E quem de nós não repetiria os nossos erros, aqueles dos quais nos dizemos arrependidos?
quinta-feira, agosto 09, 2007

Mais uma vez, aquilo que se pode chamar de acaso, mostra a sua face. Uma simples combinação de fatos fez com que eu pudesse assistir Invasões Bárbaras - logo depois de ter visto A Sociedade dos Poetas Mortos, pela quadragésima oitava vez. Sabe quando você espera chegar em casa e ficar na frente da lareira até o sono chegar? Então aquele DVD surgiu na minha frente com o intuito de me fazer ficar acordada por mais um tempo. Não pude desperdiçar a oportunidade. Pessoas falando em francês num filme cujo nome estava escrito em um post-it no meu desktop há aproximadamente um ano.
Francês, sabe, não há sono que resista.
Premiações
- Ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, além de ter sido indicado na categoria de Melhor Roteiro Original.
- Recebeu uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro.
- Recebeu 2 indicações ao BAFTA, nas seguintes categorias: Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Roteiro Original.
- Recebeu 4 indicações ao Cesar, nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro e Melhor Revelação Feminina (Marie-Josée Croze).
- Ganhou os prêmios de Melhor Atriz (Marie-Josée Croze) e Melhor Roteiro, no Festival de Cannes.
- Ganhou o prêmio de Melhor Filme Estrangeiro, no European Film Awards.
- Ganhou o Grande Prêmio Cinema Brasil de Melhor Filme Estrangeiro.
sábado, maio 05, 2007
Nos bastidores de o livro estelar
Havia um clima de decisão no ar, do jeito que só uma noite de sexta-feira é capaz. A doutrina abraçada havia completado 150 anos naquela mesma semana, então os pensamentos estavam toda hora voltando para a sua comemoração. Aquele aniversário precisava ser festejado de alguma forma especial e, para uma doutrina bem fundamentada, nada melhor do que relembrar a sua origem, a sua proposta, o esforço empregado na sua codificação, a reflexão exigida.
Devido a uma forçada coincidência, pude reservar um tempo para assistir a exposição doutrinária de um pequeno grande amigo. Com o título “O livro estelar”, o expositor relembrou-nos dos fatos que motivaram Allan Kardec a prosseguir na codificação espírita. Relembrou-nos que mesmo nos momentos mais difíceis do trabalho, quando as críticas não paravam de surgir, o codificador conseguiu forças para recobrar seu ânimo, observando a beleza da obra e todas as suas conseqüências nas vidas de pessoas até mesmo desconhecidas. Uma exposição em parte histórica, em outra motivacional, do tipo que faz as pessoas saírem com um impulso para seguir no trabalho pela doutrina.
Ao final da palestra, conversando com os amigos, surge uma explosão de alegria do lado de fora da casa espírita. Como já estávamos falando em imortalidade, a associação foi imediata. Já sabia do que se tratava a comemoração, mas não conseguia acreditar. Fui correndo para ficar o mais próximo possível da fonte de informações: a televisão do posto de gasolina.
O Grêmio, imortal tricolor, que vinha desacreditado durante aquela semana, sofrendo duras críticas, mostrava o melhor de si. Aos 20 minutos do primeiro tempo conseguia marcar o seu segundo gol, de uma partida que exigia no mínimo
Deus é gremista, só pode ser!
sexta-feira, abril 27, 2007
Este é um ano muito especial para os espíritas. Estamos comemorando os 150 anos de Doutrina Espírita. Em 18 de abril de 1857 foi lançada a primeira obra espírita, aquela que é considerada o marco inicial do Espiritismo: O Livro dos Espíritos.
Na Europa após a desencarnação de Allan Kardec a doutrina continuou se expandindo para o mundo através do trabalho de pessoas ilustres como Leon Denis, Camille Flamarion e Gabriel Dellane.
O Livro dos Espíritos é o principal de toda a literatura espírita, pois nele estão contidos os princípios básicos que regem a doutrina. Todo aquele que deseja se tornar um adepto do Espiritismo deve tê-lo como base, conforme orientou o codificador da doutrina Allan Kardec.
Codificado por Allan Kardec e ditado por espíritos superiores, O Livro dos Espíritos consegue trazer unidas a fé e a razão, por mais que muitos acreditem no antagonismo dessas palavras. Trata sobre diversas questões do pensamento humano, como a existência em Deus, a vida após a morte, a reencarnação, as desigualdades sociais, mortes prematuras, entre outros diversos questionamentos que nos fazemos ao longo da vida. A partir dessas questões, o Espiritismo nos conduz a uma reflexão a respeito de nossos comportamentos e atitudes, conduzindo o homem a buscar a sua própria felicidade.
Alguns exemplos de espíritas que encontraram a sua felicidade através do trabalho no bem são Francisco Cândido Xavier, com sua notável mediunidade e suas obras sociais, Divaldo Pereira Franco e José Raul Teixeira, com suas conferências, seus livros e projetos sociais, assim como o incansável esforço de pessoas anônimas, fazendo com que o Espiritismo tenha essa expressiva força na atualidade.
Observando a clareza dos seus ensinamentos, a forma como se espalhou pelo mundo, podemos imaginar o futuro dessa doutrina que certamente marcará uma nova Era na história da humanidade.
Por essa razão, durante o mês de abril as sociedades espíritas estarão empenhadas em divulgar e estudar O Livro dos Espíritos. Teremos o Congresso Espírita Brasileiro em Brasília, organizado pela FEB (Federação Espírita do Brasil), que congregará adeptos do país inteiro e o Congresso Espírita Mundial na Colômbia, promovido pelo CEI (Conselho Espírita Internacional).
É o momento para refletirmos sobre os sublimes ensinamentos contidos nesta obra, que tanto tem nos felicitado. Analisarmos nossas ações cotidianas, nossas atividades em prol do bem. Repensarmos sobre nossa colaboração para o futuro dessa querida doutrina.
Àqueles que desconhecem o Espiritismo convidamos a conhecê-lo através da leitura dos livros de Allan Kardec, da visita aos centros espíritas e da participação em seminários.
Escrito por Liége Jorgens e Michel Macedo
Publicado no jornal Diário Serrano em 18 de abril de 2007
domingo, abril 01, 2007
Sobre a natureza humana
Poucas coisas podem ser comparadas com os sentimentos que animam o ser humano. Talvez o adubo seja a melhor comparação. É inegável que a natureza humana, em geral, é uma das coisas mais podres de que temos conhecimento. Fraternidade, caridade, lealdade estão
Sabendo disso, o que fazer? Partir sempre do pressuposto que todos vão te apunhalar pelas costas? Não considerar ninguém como amigo e tratar todos com distância? Agir sempre pensando em si mesmo, sem abnegar nada? Não olhar para nada além do seu objetivo, doa a quem doer? Não sei, mas que pagaria para não ter a necessidade de pensar nisso, mas aí dou de cara com a realidade para me fazer acordar.
terça-feira, março 27, 2007
Acordar de manhã cedo por nenhum outro motivo a não ser assistir todos os desenhos da programação, passar a tarde no colégio brincando de aprender ou aprender brincando, poder correr nos intervalos, cair um tombo de ralar os joelhos sem se preocupar que não vai poder usar saia por uns dias e ainda poder passar o resto do dia brincando na casa dos vizinhos com o único compromisso de manter o caderno e a tabuada em dia. Não pode ter coisa melhor que isso, mas a verdade é que nunca pedi pra crescer, nem para poder passar esmalte ou maquiagem. Queria ser pequena para sempre.
domingo, janeiro 07, 2007

Elefante
A capa do filme me chamava a atenção em algum canto das prateleiras de qualquer vídeo-locadora, como que suplicasse para ser visto. Sempre tinha algum outro filme que alguém tivesse comentado para alugar, então Elefante acabava sendo deixado de lado, quase que predestinadamente.
Agora eu entendo o motivo.
Elefante tem uma ótima fotografia. E teve um pretexto para ser feito. E hoje percebo que isso não é o bastante. A fotografia é fundamental em um filme, pois é o que me chama mais atenção. As cores utilizadas, os ângulos em que as pessoas são filmadas, a disposição dos objetos
Vou procurar algumas críticas do filme, mas ele em si não me provocou. Não é tão enigmático quanto a capa. Será que a moral é não julgar o filme pela capa?