segunda-feira, março 22, 2010

La Rafle


16 de julho de 1942. Dois dias apos a festa nacional, Paris encontra-se tomada pelos alemaes e os parisienses submetidos às ordens de Hittler. Na falsa esperança de estarem abrigados no pais dos direitos humanos, os membros da comunidade judia percorrem o caminho que os leva até os campos de concentraçao, na conhecida “rafle du vel d’hiv”.

Uma consideraçao interessante que Rose Bosch coloca é a responsabilidade da admnistraçao publica francesa, que nao soube gerar a situaçao e se posicionar à favor do que deveria. O pais da Fraternidade, Liberdade e Igualdade nao soube mostrar nenhum desses criterios, à nao ser por iniciativas individuais, que nada tiveram a ver com o poder publico, que conseguiu salvar mais de 10 mil judeus.

O objetivo na rafle seria o exterminio de 24 mil judeus. Na realidade, os numeros nao ultrapassaram 14 mil. Essa diferença foi graças aos judeus que conseguiram fugir e aos parisienses que puderam esconder, mostrando a fraternidade que seus lideres nao souberem mostrar.

Porém faltou abordar um pouco mais sobre esses fatos historicos, da posiçao do governo frances, pois acredito que faltam filmes em que os papeis dos estados nao sao dicotomicos em relaçao à Segunda Guerra. Temos sempre os alemaes de um lado, os judeus do outro, mas seria interessante tratar mais sobre a submissao de outros Estados e à indiferença face à tragédia ocorrido.

Trailer do filme

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